segunda-feira, 6 de maio de 2013

Novas!

Voltei, oizinho! Eu vou continuar postando fic, mas vou começar de novo, e tenho novas ideias em mente e tal, vou postar em alguns dias porque to muito ocupada e é isso. Aguardem!
AAAAAAAH, ouçam o DEMI, novo cd da Demi hehehe CD aqui 
beijossssss

terça-feira, 30 de abril de 2013

oizinho

Oi, ninguém vai ler essa merda, mas to aqui pra explicar qualquer coisa. "ah vc n posta faz 2 meses" to nem aí, eu posto quando e se eu quiser. "como vc é chata" ai nossa, me ofendeu bastante.

  • Eu não postarei mais capítulo nenhum, porque não consigo leitores, e os que eu tinha não comentavam, então eu ficava sem saber se alguém lia
  • Só to aqui porque a deza falou pra mim postar a ib, q eu sei q nem ela le


  • Isso não faz falta na vida de ninguém
Qualquer coisa falem comigo pelo twitter. Tchau, beijos pra vcs que leram essa porra.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Novidade para vocês!

Oi lindonas, tudo bom? Então, eu tenho uma novidade pra vocês: Agora vocês podem divulgar o blog no twitter, é bem simples. Vou deixar no final desse post um botãozinho que estará escrito "tweet", você clica no botão, e logo em seguida é só twittar, eu já coloquei o escrito, o resto é só vocês tweetarem e divulgarem o blog, mas se quiserem mudar algo do que esta escrito podem mudar, o twitter é de vocês, vocês tem liberdade de expressão
Se não estiverem gostando, me avisem no twitter ou comentem aqui, isso realmente me motiva a escrever mais rápido, e se não estiverem gostando, mesmo assim divulguem, ok?
Beijões, @JasmineVMinha.
 
 

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Never Let You Go - 17º Capítulo


Quem diria que eu estaria aqui? Logo eu? Quem diria que depois de tudo que eu passei eu estaria aqui, mais forte e feliz, que nunca? O mundo dá voltas!

Estou cercada de bons amigos, de uma, considerável, família... Eu nunca pensei que um dia eu estaria assim... sei que sou muito nova para ficar me lamentando sobre essas coisas, mas o que eu passei foi muito forte para mim, modéstia parte, mas apenas poucos aguentariam. 

Justin estava cozinhando para nós todos. Depois da praia, fomos para casa para almoçar, e cá estamos nós sentados no sofá, esperando o bonitão lá acabar de fazer o macarrão. Estávamos no maior silêncio e tédio, quando Justin grita para irmos comer.

...

O macarrão estava uma delícia, todos repetimos o prato. Depois que todos acabaram e lavar a louça, eles foram embora, menos o Justin, que disse que queria falar comigo e ele estava super sério, medo. Me despedi de todos, e lá se foram cada um para sua casa, obviamente a Ana e a Bia ficaram em casa. Subi com Justin até meu quarto.

Eu: Pronto Jus, pode falar.

Jus: Então... Ér... Eu queria dizer que... Uhm..

Eu: Fala menino!

Jus: Aí, fica quieta, porque é difícil (seu nome).

Eu: Af, nem deve ser.

Jus: Uhm.. O que eu queria dizer, é... Desde o dia em que te conheci, me peguei pensando em você todas as noites. Dormia pensando em você, acordava pensando em você. É difícil pra mim admitir mas eu preciso de você.

Eu: Ugh...

Jus: Não me interrompe! É sério eu não consigo parar de pensar em você, acho que te amo. Acho que me apaixonei por você...

Fiquei imóvel e em choque. COMO ASSIM O JUSTIN TÁ DIZENDO QUE ME AMA, QUE ESTÁ APAIXONADO POR MIM? De uma hora para outra? COMO? Estava muito surpresa, isso não poderia estar acontecendo.

Jus: Por favor, diga alguma coisa! Não faça isso comigo...

Eu: Ér... fazer o que Justin? Oque quer que eu faça?-pois é, foi a melhor coisa que eu consegui falar, pois é

Justin: Me ame!

Eu: Não é fácil amar, ainda mais tendo minha vida.

Jus: Como assim? Olha... Eu posso te fazer a mulher mais feliz do mundo, eu prometo que faço isso. Eu prometo que nunca te deixarei na mão, eu prometo que sempre te pegarei quando você cair, eu prometo estar sempre aqui.

Eu: Justin, eu... -Ele me beijou.

Sim, ele me beijou e foi o melhor beijo da minha vida. Por cada canto que sua mão percorria deixava um rastro de fogo. Nossas línguas dançavam em perfeita sincronia, doces, leves e rápidas. Sua língua percorria todo canto da minha boca, explorava cada detalhe. Passei meus braços em volta do pescoço dele, fazendo com que o beijo tenha mais intensidade, e ele agarrava minha cintura. Eu quero ele! Parti o beijo em selinhos. Fiquei um tempo de olhos fechados, encostando minha testa em sua testa, eu queria congelar aquele momento. 

Abri meus olhos e ele estava sorrindo e com olhos brilhando, o que me fez abrir um sorriso involuntário. Eu estava me sentindo viva, completa! Isso é incrível...

Jus: Irá me dar uma chance?

Eu: Uhm...

Jus: Por favor, eu prometo que nunca te decepcionarei, eu prometo que irei te fazer a mulher mais feliz do mundo, eu prometo não te abandonar, prometo te dar tudo do bom e do melhor, prometo cuidar de você, eu prometo te amar.

Eu sorri. Não conseguia fazer mais nada além de sorrir. Eu estava feliz, eu estava me sentindo nas nuvens, eu estava em choque ainda com aquele beijo e com tudo que ele me disse. Ele sabia que aquele sorriso era um "sim, eu te dou uma chance" ou coisa do tipo, e logo me beijou.

Esse beijo foi mais perfeito que o primeiro, foi com mais desejo. Foi um beijo calmo, doce, delicado, que logo foi se transformando num beijo quente, com muito mais desejo... Justin me deitou na cama, e ele deitou em cima. Sua mão passeava pelo meu corpo, enquanto minhas mãos estavam em seu pescoço, e às vezes, em seu cabelo. O clima estava ficando bem quente, eu o desejava, ele me desejava... 

Dessa vez, fiquei por cima dele, sem para de beija-lo. Justin afagava meus cabelos, e eu os dele. Nos beijávamos tão rápido e com tanto desejo que nem tenho palavras... Justin sentou e eu sentei em cima dele, com as pernas na posição contrária dele. Ele beijava meu pescoço e eu arfava de prazer, aquilo era muito bom. Justin tirou sua blusa, logo em seguida a minha, e começou a beijar do meu pescoço para baixo, enquanto eu jogava minha cabeça para trás de tanto prazer. 

Estávamos quase tirando completamente as roupa, quando Bia aparece falando.

Bia:(seu nome) você sabe onde meAI, DESCULPA! Desculpa, eu não sabia que vocês estavam quase fazendo um filho com a porta aberta. (Seu nome) olha o juízo, e a porta aberta da próxima vez, ok? Agora que eu estraguei o clima, podem ir colocando a roupa.

Eu: BIA!

Bia: Que foi? Você é muito nova, tem que continuar virgem até...

Eu: Tá, tchau!

Ela saiu, depois de me envergonhar totalmente.

Eu: Uhm... Ér...

Jus: Você ainda é virgem?

Eu: Sou, sim... -disse morrendo de vergonha

Jus: Eu também. -ele sorriu e me selou

Vestimos nossas roupas, e fomos numa sorveteria comer sorvete. "Oh, really?" Subconsciente, já te mandei ir a merda, hoje? Pedi meu sorvete e Jus, pediu o dele. Passamos o resto da tarde juntos, foi perfeito, nem acredito que estou ficando com ele. Isso é um sonho!

Ou não.



Olá babys, como vocês estão? Então, eu estava sem nada para fazer e fiz esse capítulo, ficou uma merda, um lixo, um coco, porém está aqui depois de um mês. FINALMENTE! haha
Sim, são 5 e pouca da manhã, porém... "madrugadas são feitas para pensar e não para dormir".
Masok, então... acho que vou postar com mais frequência porque eu amo vocês, e porque agora eu estou com bastantes ideias na cabeça.
Ah, eu vou mudar a URL do blog, então... QUANDO VOCÊS LEREM ME AVISE NO TWITTER, PARA MIM NÃO MUDAR E VOCÊS FICAREM PERDIDAS. 
Amo vocês, e dessa vez não irei colocar gif porque estou cansada, ta tarde, meu pai daqui a pouco chega aqui e me mata se me ver acordada, então... Pq eu to dando satisfações, af. 
Tchau, beijos! ;*

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Never Let You Go - 15º e 16º Capítulo


Chris:-Calma, está tudo bem. Tudo ótimo para falar a verdade. –ele disse olhando no fundo dos meus olhos. Molhei meus lábios e dei um sorriso sem graça- (seu nome) eu gostaria de dizer que... Eu... Bem, eu...
Eu: Christian, calma! Você está nervoso. O que aconteceu?
Chris: É que... Eu...
Eu: Fala logo menino!
Chris: Eu não posso ficar com você. Desculpa, eu... Eu não... Argh, me desculpa. Se você estiver brava comigo, tiver brava, eu vou entender se você não quiser mais falar comigo, mas, por favor, não faz isso. Eu já não estou me perdoando por dizer isso, mas se você me ignorar eu vou ficar pior ainda, por favor, (seu nome), me desculpa! Eu não queria te magoar... Me desculpa! -seus olhos estavam marejados
Eu: Tudo bem... Eu estou acostumada, está tudo bem. Se você não quer ficar comigo, não tem problema não, eu já me acostumei com isso. Não estou brava com você, talvez um pouco triste, mas nada que vá atrapalhar nossa amizade. –disse
Chris: Me desculpa pequena! Eu nunca deixarei te magoarem, você não vai se acostumar com isso. Eu mato quem fizer isso com você. Prometo.
Dei uma gargalhada, e fez abrir um sorriso muito lindo.
Eu: Não é para tanto, sério. Mas, por que você não pode ficar comigo?
Chris: É que... Eu estou gostando de outra garota... Não que você não seja melhor do que ela. Você é bem melhor, mas... Não se pode mandar no coração.
Eu: Tudo bem... Contanto que você esteja sempre do meu lado.
Chris: Sempre e para sempre, princesa! –beijou minha testa
[...]
Eram 17h. E 50 min. Estávamos sentados no sofá vendo TV, quando tiveram uma “brilhante” ideia de cantarmos no karaokê que eu tenho lá em casa. Eu odeio karaokê. Minha voz é horrível.
Eu odeio karaokê.
Colocamos o DVD para rodar, e quem iria começar era o Justin e o Christian. Eles cantaram a música She Will Be Loved do Marron 5. E arrasaram! Eles cantaram muito bem. Depois foi a Bia e o namorado dela, e cantaram Jenny do The Maine. Depois, sabe quem foi empurrada para cantar? Isso mesmo... EU.
Estava tocando Oath da Cher Lloyde, mas eu escolhi outra musica. Escolhi Love Me Like You Do do Justin Bieber, em homenagem ao próprio.
Eu: Be glad, don't say a word. Don't say no, girl, I'm all yours. Love me like you do but let me go first. Listen to this words right here. Love me like you do, love me like it's new. Love me like you love me, like there's nothing left to lose. We'll hop up in a van, if you're tryna cruise. Hop up in them bed, baby, if you're tryna snooze. Louis V. shoes, look at me, do it. Got a lot of secrets, baby, can you guess clues? And if you had a choice I know what'd you choose. You’d choose me, right?
Terminei de cantar a musica e todos aplaudiram, eu fiquei morrendo de vergonha. Mas foi legal! Não deixaram eu sentar e então Ana, Logan, Justin, Selena, Nolan, Caitlin, Ryan, Christian  e Chaz se levantaram e começaram a cantar Last Friday Night da Katy Perry. Todos nós cantamos e dançamos muito, até cansarmos. Foi uma fim-de-tarde muito divertido!
[...]
Já eram 22h. e todos estavam indo embora. Foi muito legal, mas... finalmente! Eu estava exausta. Trocamos números de telefone, Twitter, Facebook e MSN. Dei um abraço em todo mundo e se foram.
[...]
1 MÊS DEPOIS...
Acordei com o sol batendo em meu rosto, ontem eu deixei a cortina aberta... Droga! Estava muito cansada, e ainda eram 6 da manhã. Eu, realmente, tenho problemas com a minha hora de acordar.
Deixa eu contar as novidades: Jelena acabou. Isso mesmo, a Selena acusou o Justin de ter traído ela com a Barbara Palvin, uma das Angels, mas ele não estava ok? A Bia não esta namorando aquele carinha que até hoje eu não sei o nome, segundo ela eles estavam só se pegando. E a Ana tá bem com o Logan, mas agora ele está viajando porque foi divulgar o filme que ele participou, “As Vantagens De Ser Invisível” ou algo do tipo. Chaz pediu a Caitlin em namoro antes de ontem. Estamos todos muito amigos. Ana, Bia, eu, Caitlin, Ryan, Chaz, Justin, Nolan e Christian. Muita gente, né?! Então... lembra quando rolou aquela premiação que, infelizmente ou felizmente, eu desmaiei? O Justin e o Logan não se dão muito bem, sabe?, eles se esforçam mas dá para perceber uma rixa.
Deu 7 horas, e eu levantei, não tinha mais sono. Tomei banho e, como ainda estava cedo, eu voltei pra cama, e fiquei lá por um bom tempo pensando na vida... Só de pensar que a alguns meses atrás eu estava em outra cidade, outro país, outros amigos, e meus pais. Eu sinto muito a falta deles. Sei que meu pai não prestava, mas poxa, ele continuava sendo meu pai e eu continuo(ava) amando ele.
Tem muitas coisas da minha vida que vocês não sabem, mas vou contar agora.
Era uma ensolarada tarde no dia 17 de fevereiro de 2008, lá estava eu feliz com a minha família completa perto de mim. Meus pais, minha irmã, meus avós paternos e maternos, meus tios, primos distantes que eu nunca tinha ouvido falar, amigos dos meus pais, amigos da minha irmã, e a Ana. É... eu sempre só fui melhor amiga dela, e ela a minha, até um certo dia. Mas isso eu conto depois. Estavam todos lá, vizinhos, todo mundo! Estávamos num churrasco, comemorando o aniversário da minha mãe. Ela estava fazendo 44 anos, e estava feliz por ter todo mundo perto, não estava se importando com a idade. Mentira, estava sim. A vela foi um “?”, hilário.
Estavam todos muito ocupados conversando e prestando atenção em outra coisa, e então eu puxei a Ana pelo braço e subimos pro meu quarto. Lá a gente podia ficar mais a vontade, conversar sobre qualquer coisa e nos comportar da forma mais estúpida possível, como nós sempre fizemos. Ela estava sentada na minha cama, e eu no chão perto da enorme porta de espelho do meu armário. Estava quieto e chato, mas continuávamos lá, sem nos mexer, sem nos falar, apenas estávamos ali. Quando tive uma dúvida.
Flash Back ON
Eu: Ana, por que você vive cheia de pulseiras? Você se corta, por acaso?
Ana: Que? (seu nome) que história é essa?
Eu: Vai, me responde logo. Você se corta?
Ana: Claro que não, credo. Fora de cogitação. Mas, por que essa história?
Eu: Nada não, fiquei com essa dúvida.
Ana: Tá, né?
Silêncio.
Ana: Você já?
Eu: Não.
Ana: Uhm.
[...]
Depois daquela conversa, eu nunca mais toquei no assunto com a Ana, sei lá, ela me pareceu meio estranha. A expressão dela tinha mudado imediatamente quando eu falei sobre as pulseiras...
Em setembro do mesmo ano, eu namorava o garoto mais desejado do colégio. Todas as meninas queriam-no pra si. Ele era o capitão do time de futebol, bonitão, sarado, popular. Típico americano, mesmo ele não sendo um. E eu tinha ele na palma da minha mão. Bobinha. Eu era a deslocada, não gostava de ficar no grupo dele, os populares. Eu era quietinha, nerdzinha, feliz demais, popular de menos. Só falava com a Ana e com a minha irmã, mas ela também era popular então era meu difícil deu falar com ela.  Até que um dia, nos chamaram pra ir numa festa na casa do Nathan. Eu ia com o Pedro, meu namorado. Mas, ele disse que só iria mais tarde porque tinha que buscar sua tia no aeroporto, que estava voltando da Holanda, e eu teria que ir com um dos amigos dele, Paulo. O Padu é um cara legal, bonito, mas também é quieto como eu, mas ele consegue ser do grupinho “descolado” do colégio. A Bia também ia, mas ela foi antes com as amigas dela.
Flash Back ON
Eu terminei de me arrumar. Estava com um vestido preto, coberto por glitter e um salto preto. Simples. Passei uma maquiagem leve e fiz chapinha no cabelo. Em duas horas estava pronta, só esperando o Paulo chegar. Logo a campainha tocou, e era ele. Entramos na BMW que se encontrava em frente a minha casa. Paulo já tinha idade para dirigir, ainda estava no último ano do colegial pois repetiu no 3º ano, aquele dos pequenininhos, sabe? Enfim, nós partimos da minha casa, em direção... Ah, eu não sabia.
Eu: Paulo, a festa não era na casa do Nathan?
Padu: Ér, mas... Mudança de planos. –disse nervoso olhando concentradamente a rua
Eu: Como assim mudança de planos? Eu quero ir pra festa do Nathan. Para onde estamos indo?
Silêncio.
Eu: PAULO EU ESTOU FALANDO COM VOCÊ. PARA ONDE ESTAMOS INDO?
Padu: Me desculpa, mas você precisa saber de algumas coisas.
Eu: Que coisas? Como assim? Que coisas são essas? –esperei encarando-o nervosa pela resposta, mas ele não falou nada.- FALA PARA ONDE ESTAMOS INDO E QUE COISAS SÃO ESSAS!
Padu: Espera, você vai ver. Eu vou te mostrar o que os seus olhos estão demorando a ver.
O que ele quis dizer com aquilo? O que estava acontecendo? Eu estava muito nervosa, aflita.
Padu: Chegamos. –ele desligou o carro e saiu. Tínhamos parado em frente a uma casa que também estava tendo uma festa. Tinha várias pessoas bêbadas no jardim todo iluminado e sujo.- Vai continuar aí? –disse segurando a porta do carro para mim
Eu: Ah, desculpa. Mas, de quem é essa casa?
Padu: Calma, eu tenho que te dizer uma coisa, que você não irá gostar, mas é a verdade e a verdade as vezes dói.
Eu: Você está me assustando!
Padu: Entra e vai no segundo andar, você vai ver com os próprios olhos.
Imediatamente eu entrei na casa e subi direto pro segundo andar. Lá tinha 4 portas, ambas fechadas, e... dava para ouvir pessoas gemendo atrás de duas portas. De repente, Paulo aparece ao meu lado nervoso e me indicou com a cabeça o caminho de uma das portas em que vinha um gemido. Nessa hora, eu me desesperei, estava imaginando milhões de coisas. Abri a porta e descobri que não era imaginação. Pedro estava fazendo sexo com uma qualquer. Assim que me viram na porta, Pedro saiu de cima dela e colocou a calça, enquanto aquelazinha continuava nua debaixo das cobertas.
Pedro: (seu nome) eu posso explicar tudo.
Eu: Não precisa me explicar nada, eu já entendi tudinho.
Pedro: Para, não fala assim amor. –disse e se aproximou de mim, tocando em meus dois ombros, cada um com uma mão
Eu: Não encosta em. –me afastei fazendo com que ele não alcançasse meu corpo.- Não me chama de amor. Não fala comigo. Não pense em mim. E se você se aproximar mais um centímetro que seja, eu arranco essa coisa minúscula que você chama de pênis.
Disse e sai de lá derramando litros de água. Quando desci as escadas, estavam todos olhando pra mim com cara de pena.
Xx: O que aconteceu?
Xx²: O namorado dela, o Pedro sabe? Traiu ela e ela acabou de pegar ele no flagra.
Eu: Vão se foder. –foi o primeiro palavrão da minha vida. Meu chão desabou. Minha vida tinha virado de cabeça para baixo.
Paulo e Pedro vieram atrás de mim. Eu já havia entrado no carro. Paulo entrou no carro, e Pedro ficou lá batendo na janela do carro implorando pra que eu o ouvisse. Nem liguei para aquele filho da puta desgraçado.
Padu: (seu nome), me desculpe. Eu sei que você está arrasada e vou entender se você estiver com vontade de me dar um tapa na cara, mas eu fiz o certo, eu sei que fiz. Eu vou te deixar em paz, afinal, é tudo culpa minha. Desculpa! –deu um beijo em minha testa
Eu: Não é culpa sua. É CULPA DELE, ESSE FILHO DA PUTA. A CULPA É DELE. A CULPA É DELE. A culpa é dele. –repeti e me taquei nos braços dele, e necessitava daquele abraço.
Padu: Eu sei, eu sei. Olha aqui, -ele pegou meu queixo me forçando olhar para ele- ele não merece nenhuma lágrima de um princesa como você. Não desperdice com um vagabundo, o que você pode precisar no casamento com um príncipe. –o olhei confusa- É, eu falei errado. É que, toda mulher chora no próprio casamento, e sei que você irá se casar com o homem certo, um príncipe.
Dei outro abraço apertado nele, e ele devolveu com a mesma intensidade.
[...]
Flash Back OFF
Eu estava enlouquecida. Não saia de casa, não conversava com ninguém, briguei com a Ana, não tinha amigos, meu pai começou a beber, e a chegar de madrugada bêbado. Não fazia nada, além de ficar o dia inteiro na frente da televisão. Eu não ia mais na escola, eu não saia de casa para nada.
Chegou a um ponto que eu comecei a duvidar se eu ainda gostaria de viver. O que, realmente, significa viver? Eu andava me perguntando isso toda vez que piscava. Comecei a me cortar. Sei que vão me chamar de louca, que devo ir para um hospital psiquiátrico, e se os meus pais vissem eu estaria muito, muito ferrada.
Flash Back ON
Devia ser uma quarta-feira qualquer, eu já estava viciada. Sempre que dava eu me cortava, isso realmente vicia. Mas... eu comecei a me cortar seriamente. Eu fui ao banheiro do meu quarto, peguei um pedaço do meu espelho que estava quebrado que ficava embaixo do tapete, me sentei no chão e comecei a enfiar aquela arma nas minhas coxas, e braços, e cheguei aos pulsos, onde pressionei com mais força. Eu estava sangrando freneticamente, com certeza eu tinha perdido muito sangue. Continuei fazendo isso, até que uma hora caí no chão e desmaiei.
Acordei num quarto todo branco, sem janelas e apenas uma porta branca de plástico. Estava toda dolorida e minha cabeça latejava. Aos poucos, fui virando minha cabeça para entender melhor onde estava, e estava, provavelmente no hospital. Olhei para meus braços que estavam enrolados por gaze, e manchas de sangue, e minhas coxas estavam do mesmo jeito. Eu ouviria um monte dos médicos, dos meus pais, da minha irmã e da Ana. Estava ferrada! Eu estava tomando soro, e ao lado da cama tinha um sofázinho azul, que combinava com os lençóis da cama, e minha irmã e Ana estavam dormindo lá. Coitadas, fiz elas se preocuparem e terem que se encolher totalmente pra caber naquele mini sofá. Aproveitei que ninguém tinha descoberto que eu acordei, e dormi.
Depois de um tempo, ouvi um monte de vozes dentro do quarto. Aquilo estava me irritando muito, então fui obrigada a acordar. Vagarosamente eu acordei, e quando isso aconteceu todos vieram pra cima de mim.
Ana: GENTE, ELA ACORDOU. ELA ACORDOU! –ela era a única olhando pra mim, mas assim que gritou todos os olhos se viraram para mim. A Ana era a única pulando, retardada do jeito que é.
Mãe: (seu nome completo) o que você estava fazendo? Por que estava fazendo aquilo, minha filha? Você sempre teve tudo do bom e do melhor.
Doutor: Olha, é melhor deixar que com o tempo ela irá contar. Sozinha e sem pressão, certo? É o melhor! Mas, vou indicar um psicólogo, e se ela continuar a se mutilar eu terei que encaminha-la à um psiquiatra.
Mãe: Tudo bem, tudo bem. Mas, ela sofre algum perigo?
Ana estava ao meu lado, segurando a minha mão e olhando fixamente para mim.
Doutor: Teve muita perda de sangue, mas não corre risco nenhum.
Mãe: Ainda bem, Deus ainda é pai! –suspirou aliviada
Doutor pediu licença e saiu do quarto, deixando apenas minha mãe, Ana e Bia lá, meu pai devia estar provavelmente bebendo. Elas logo subiram na cama, e estavam todas sentadas me encarando com uma cara de pena e desaponto.
Eu: Me desculpa, tá legal?
Silêncio.
Eu: Eu não queria ter parado no hospital. Não queria preocupar vocês, eu juro que não.
Silêncio.
Eu: Eu sei que vocês devem estar querendo me matar, apesar que eu quase fiz isso comigo mesma...
Ana: Cala a boca. –me interrompeu
Ficamos naquele silêncio horrível.
Bia: Sabe (seu nome)? Eu estava pensando quais os motivos de te levarem a fazer isso, e quer saber em qual conclusão eu cheguei? –balancei a cabeça de um lado ao outro, afirmando que não sabia.- Que você fez isso só porque acha que, como o Pedro te traiu, seu mundo acabou e você ficou sem chão. Mas isso só mostra o quão fraca você é. Isso foi apenas um teste que a vida dá para nos desafiar e ver nossos limites. Acabou? Então bola para frente, você está piorando a situação e se achando a culpada da história. Quem errou foi ele, e quem devia estar fazendo isso, Deus me livre, mas era ele e não você. Você está tornando um dia azul em cinza. A escolha é sua: se quiser ficar se cortando e ir para um hospital psiquiátrico você vai, mas também pode seguir em frente, curtir a vida e depois pensar em homens e ter problemas. –Apenas assenti
[...]
O médico me deu alta 2 dias depois, me recomendou um psicólogo qualquer e mandou minha mãe me vigiar 24 horas por dia, durante 7 dias na semana. Saco! Mas ela nem pegou tanto no meu pé, mas também não saia de casa e quando saia eu tinha que ir junto. E isso não era legal porque ou eu saia com a gaze enrolada em meus pulsos e coxas, e meus cortes do braço aparecendo, ou eu tinha que usar roupa de frio, no calor! Era realmente um desastre completo. Eu não me cortei nunca mais porque eu sabia que teria consequências drásticas, e eu não quero isso, nem um pouco.
Algumas semanas depois que eu sai do hospital, Ana foi na minha casa porque tinha algo muito sério para me contar. Óbvio que eu fiquei muito assustada.
Ana: Eu tenho que te contar um segredo que eu nunca contei pra ninguém.
Eu: Pode falar, eu to aqui para isso.
Ana: Tá, não me interrompe, ok? –assenti- Antes da gente se conhecer, eu devia ter uns onze anos, e... eu fiz a mesma coisa que você fez, me cortei. Eu nunca disse isso pra ninguém, e to te contando isso porque eu confio em você, muito. Voltando... Eu devia ter uns onze anos de idade, eu era muito meiga, vivia sorrindo e estava sempre tentando alegrar as pessoas, eu sempre fiz isso mesmo quando eu não estivesse bem, essa era eu. Então eu vi no banheiro da escola que eu estudava na época uma menina chorando descontroladamente, e com um ferro pontiagudo na mão cortando todo o outro braço com a ponta do ferro, eu como sempre ajudo as pessoas tentei ajuda-la, e bem... eu consegui. Eu pedi para ela me entregar o ferro, para garantir que ela não tentasse mais. Na tarde do mesmo dia eu cheguei em casa junto ao meu pai, que me buscou na escola, e minha mãe estava preparando a mesa para o almoço. Ela logo terminou de arrumar e fomos comer. No meio do almoço meus pais começaram a brigar, e logo depois começaram a gritar um com o outro. Eles estavam reclamando que tem que trabalhar muito para conseguir me sustentar e pagar minha escola, assim que terminei coloquei meu prato na pia e fui correndo para o meu quarto, eles ainda estavam brigando e gritando como se ninguém fosse ouvir. Eu estava perturbada pois estava acontecendo quase todos os dias, a família perfeita acabou. Estava ajeitando meu material da escola, e achei o ferro da garota, estava cheio de sangue seco e estava todo arranhado. Olhei, olhei, olhei e pensei que meus problemas poderiam acabar com aquilo, eu era a causa do problema, se eu morresse ele acabava, simples assim. Decidida do que iria fazer, comecei a arrastar aquilo pelo meu braço, logo depois eu já estava chorando e enfiando aquela pequena arma nas minhas pernas, braços, pulsos, barriga, tornozelos... todos os lugares que conseguia. Acabei desmaiando e fui parar no hospital, meus pais descobriram o motivo e param de brigar e me explicaram que eu não era a culpada. Depois de um tempinho, nos mudamos para cá (AutoraOn: Ainda estavam no Brasil, ok?) e minha vida mudou, e voltamos a ser a família quase perfeita. Por isso, eu sempre uso muitas pulseiras e braceletes, eu ainda tenho as marcas.
Eu estava chocada. Não conseguia dizer uma palavra sequer. Estava com vontade de chorar, muita vontade de chorar. Eu apenas a abracei, abracei a minha melhor amiga, minha princesa, meu anjinho. Ela chorava, eu chorava, ela me abraçava forte e eu na mesma intensidade.
Ficamos lá em silêncio um tempão. Depois nunca mais tocamos no assunto.
No ano seguinte eu voltei ao colégio de cabeça erguida, e sambei na cara de todo mundo que me olhava com pena. Coitados.
Flash Back OFF
Agora você já sabe que eu já me cortei, a Ana já se cortou, meu namorado já me traiu, eu falei um belo dum palavrão etc. Acho que nada mais pra contar... Ah, como vocês sabem meu pai bebia e batia em mim, na Bia e na minha mãe, e foi preso.
Olhei no relógio e já era 8h. e 30min., me levantei e fui tomar café. Quando cheguei à cozinha a Ana já estava lá preparando pão com ovos, típico. Dei um beijo nela, e comecei a passar manteiga no pão. Tomamos nosso café e decidimos ir à praia que tinha perto lá de casa. Ligamos para todo o pessoal e eles toparam ir. Fomos nos arrumar e coloquei esse biquíni. Pegamos uma bolsa e colocamos um monte de refrigerante, biscoitos, cangas, e outras coisas que precisaríamos.
Todos chegaram lá em casa, e fomos. Todos felizes e radiantes. Foi incrível.
[...]
No momento, eu estava sentada em cima de uma das cangas com o Justin. Eu estava com a cabeça apoiada em seu ombro, e ele estava contando piadas sem graça.
Eu: Tudo bem... Chega dessa... piadinhas. –disse em meio a risadas
Jus: Tá. –fez um biquinho lindo
Eu: nem vem com esse biquinho, ok? Você não vai me convencer.
Jus: Chata.
Eu: Bobo.
Jus: Linda.
Eu: Cego.
Jus: Eu estou te vendo.
Eu: Idiota.
Jus: Chega, né? Já me amou demais.
Dei uma gargalhada, o que lhe fez dar a gargalhada mais gostosa que já ouvi em toda a minha vida.
Eu: Iludido.
Jus: Chega de me amar. Mas, vai, me fala sobre a sua vida, você nunca fala sobre isso.
Eu: É complicado...
Jus: Você me explica.
Eu: Justin, eu...
Jus: Por favor.
Eu: Depois eu te conto não quero estragar esse momento.
Jus: Também não. Poderia ficar aqui para sempre.
Eu: Também poderia, mas só se você estiver comigo.
Merda, não acredito que disse isso.
Jus: E você comigo.
Ele deu um sorriso largo, o mais bonito de todos. Seus lábios curvados estavam me hipnotizando, o que me fez abrir um grandíssimo sorriso. Eu só precisava disso. Eu só precisava dele.



OI GENTE, VOU FALAR RÁPIDO PORQUE SE MINHA MÃE ME PEGAR AQUI EU TO FERRADA. VOCÊS PERCEBERAM QUE EU MUDEI UM POUCO AS COISAS, NÉ? POIS É. EU ESCREVI POR UM TEMPÃO E DE MADRUGADA POR QUE EU AMO MUITO VOCÊS E ESSES CAPÍTULOS FORAM GRANDES PORQUE EU VOU FICAR UM TEMPO SEM POSTAR E PORQUE EU FIQUEI UM TEMPÃO SEM POSTAR E ESTOU PEDINDO MIL DESCULPAS, SÉRIO. BOM, O ANO ACABOU E EU FIQUEI DE RECUPERAÇÃO, OU SEJA, MINHA MÃE TIROU A INTERNET DE MIM POR ISSO NÃO FALEI COM VOCÊS E NEM POSTEI. ME DESCULPA POR TUDO MAS AÍ ESTÁ. :)
ESPERO QUE TENHAM GOSTADO. LEITORAS NOVAS SEJAM BEM-VINDAS!!! COMENTEM, DIVULGUEM PARA AS AMIGAS, DIVULGUEM NO TWITTER E É ISSO, OBRIGADA.

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BEIJOS DE QUEM PASSOU DE ANO!!!!  (eu, mas no gif não sou eu hehe)